53% das empresas admitem ter feito contratações erradas no último ano

O mercado de trabalho brasileiro tem, hoje, a maior rotatividade do mundo. Não por acaso, enfrenta dificuldades para realizar contratações assertivas: 53% dos líderes do país admitem ter feito ao menos uma contratação equivocada no ano passado, segundo pesquisa da Sólides.

Dos erros, 61% são atribuídos a comportamentos inadequados dos profissionais contratados – enquanto 39% têm relação à incompatibilidade técnica com a função. Diante dos números, o desafio é encontrar soluções para acertar nas escolhas do candidato. Uma delas, indicada também pela análise, é o uso da inteligência comportamental como ferramenta para avaliar habilidades socioemocionais na hora de contratar.

De acordo com o relatório, a conduta já apresentou retornos de até 1200% no ROI [Retorno sobre o Investimento] organizacional, concluindo que o investimento nesta estratégia contribui para a redução de custos e o aumento da produtividade. “Comportamentos inadequados geram conflitos e baixo rendimento, resultando em prejuízos financeiros para as empresas”, descreve o documento. Além disso, criam um ambiente tóxico, que afeta o clima e a motivação das equipes”.

Avaliação focada em soft skills

Os especialistas explicam que, ao aplicar a inteligência comportamental, as companhias conseguem identificar características essenciais para cada cargo e o potencial do colaborador para determinada função, evitando contratações que não se encaixam no perfil cultural e funcional.  Por isso, processos seletivos que incluem avaliações comportamentais e entrevistas focadas em soft skills são vistos como mais eficazes para garantir uma contratação correta. “Ferramentas de mapeamento também aumentam as chances de sucesso nas decisões”.

Na prática, a ferramenta possibilita avaliar habilidades comportamentais, seguindo algumas técnicas, apontadas pela Sólides, durante recrutamento, como:

  • Engenharia de cargos: ajuda a definir o perfil ideal para cada função, alinhando habilidades técnicas e comportamentais.
  • Recrutamento e seleção: permite avaliar candidatos além do currículo, identificando o fit cultural e as soft skills necessárias.
  • Motivação e engajamento: auxilia no entendimento do que realmente motiva cada colaborador, personalizando estratégias de engajamento.
  • Treinamento e desenvolvimento: orienta programas focados nas necessidades reais, tornando os treinamentos mais eficazes e econômicos.
  • Gestão de crise: apoia a comunicação e decisões personalizadas em momentos difíceis, como demissões e remanejamentos.
  • Retenção de talentos: contribui para identificar e manter profissionais, reduzindo a rotatividade e fortalecendo o time. Com informações da Você RH

Foto: Agência Brasília



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