- 21 de julho de 2021
- Postado por: aciapi
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O uso de aplicativos e de redes sociais pelos consumidores para a realização de suas compras têm crescido significativamente nos últimos anos. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae. Só nos últimos 12 meses anteriores à pesquisa, oito em cada dez (79%) internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas, um aumento de 18 pontos percentuais em comparação ao estudo realizado em 2019.
Para os entrevistados, a praticidade e agilidade (54%) é o que mais estimula a comprar via app. Outras razões apontadas são a ideia de não precisar sair de casa (49%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (47%).
Quanto aos produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja nesse período, comidas e bebidas por delivery (65%) lideram o ranking, um aumento de 38 pontos percentuais em comparação a 2019. Em seguida, aparecem os serviços de transporte (48%) e moda e vestuário (35%).
“O consumo por meio de aplicativos cresceu de forma exponencial nos últimos anos e o varejo investiu nessa tendência, que foi também impulsionada pelo cenário de pandemia. As grandes marcas construíram aplicativos mais ágeis e práticos; e investiram no relacionamento com os clientes, buscando entender melhor sobre seus hábitos de consumo, suas necessidades e preferências. O uso de aplicativos de transporte, por exemplo, tem sido muito utilizado por idosos, que até então tinham uma certa resistência a esse tipo de consumo”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.
40% dos entrevistados compraram pelas redes sociais; comida por delivery e roupas foram os itens mais adquiridos
Outra tendência que vem sendo percebida é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Impactados pelos anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, e procurando por maior praticidade, 40% dos entrevistados disseram ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais nos últimos 12 meses anteriores à realização da pesquisa.
Entre as principais razões, destacam-se: rapidez e praticidade (42%); conseguir interagir e tirar dúvidas com o vendedor (42%, principalmente entre as mulheres e com aumento de 14 pontos percentuais em relação à 2019); encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (39%); e ser atraído pela publicidade (36%).
A pesquisa também mostra que comidas e bebidas por delivery (47%) foram os itens mais adquiridos pelas redes sociais, um aumento de 20 pontos percentuais em relação a 2019. Já os produtos de moda e vestuário (40%) ficaram em segundo lugar no ranking, seguidos por cosméticos, perfumes e produtos para o cabelo (36%).
Fonte: Site FCDL-MG