- 4 de novembro de 2025
- Postado por: aciapi
- Categoria: Destaques
Minas Gerais abriu 11.785 novos postos de trabalho com carteira assinada em setembro, de acordo com os dados mais recentes do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado mantém o Estado como o segundo maior gerador de empregos do País em 2025, atrás apenas de São Paulo, e reflete o bom desempenho do setor de serviços, que segue impulsionando a economia mineira.
No total, Minas Gerais soma 164,6 mil vagas formais criadas entre janeiro e setembro deste ano, confirmando o ritmo constante de recuperação do mercado de trabalho.
Belo Horizonte e Contagem puxam saldo de Minas
Entre os municípios mineiros, Belo Horizonte liderou a geração de empregos em setembro, com 4.221 novas vagas formais, seguida por Contagem (1.316), Uberlândia (956), Ipatinga (800) e Uberaba (586).
Veja o top 10 de Minas no mês de setembro:
- Belo Horizonte: 4.221 de saldo
- Contagem: 1.316 de saldo
- Uberlândia: 956 de saldo
- Ipatinga: 800 de saldo
- Uberaba: 586 de saldo
- Pouso Alegre: 560 de saldo
- Betim: 481 de saldo
- Araguari: 402 de saldo
- Ubá: 361 de saldo
- Nova Lima: 332 de saldo
A capital mineira mantém ainda o maior estoque de empregos formais do Estado, com mais de 1,05 milhão de vínculos ativos, resultado de um ambiente econômico aquecido e da retomada de investimentos em comércio e serviços.
Conforme os números, quatro dos cinco grandes grupos econômicos contribuíram para a performance positiva no mês. O principal destaque foi o setor de serviços, que gerou 7.563 empregos, seguido por comércio (4.819), indústria (4.190) e construção (1.092). Na direção oposta, a agropecuária apresentou déficit, ao fechar 5.967 vagas de emprego.
Mulheres e jovens são maioria nas novas contratações
As novas vagas criadas em setembro foram preenchidas, em sua maioria, por mulheres, que ocuparam 8.027 postos, enquanto homens responderam por 3.758.
O levantamento mostra também que os jovens entre 18 e 24 anos lideram a geração de empregos no Estado, com 8.152 vagas, seguidos por adolescentes de até 17 anos, que abriram 7.134 postos.
Por escolaridade, o destaque foi para trabalhadores com ensino médio completo, responsáveis por 9.169 vagas, o que reforça a importância da qualificação básica para inserção no mercado.
Minas se destaca na geração de empregos
No Brasil, foram criadas 213 mil vagas formais em setembro, totalizando 1,7 milhão de novos empregos com carteira assinada entre janeiro e setembro de 2025.
Minas Gerais ficou em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo (485,7 mil vagas), e à frente do Paraná (121,2 mil).
O salário médio de admissão no País foi de R$ 2.286,34. A região Sudeste concentrou a maioria das novas vagas, com 80,6 mil empregos gerados no mês.
Desemprego em queda
A taxa de desemprego do Brasil foi de 5,6% no trimestre até setembro, levemente abaixo do patamar de 5,8% registrado nos três meses encerrados em junho, que servem de base de comparação.
Com o resultado, o indicador voltou a marcar o menor nível da série histórica iniciada em 2012, de acordo com os dados divulgados nesta sexta (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A mínima de 5,6% já havia sido verificada nos trimestres até julho e agosto de 2025. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos finalizados em julho, agosto e setembro.
O novo resultado ficou praticamente em linha com a mediana das previsões do mercado financeiro. Essa projeção estava em 5,5% para o trimestre até setembro, conforme a agência Bloomberg.
Os dados do IBGE integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O levantamento investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.
O número de desempregados, que estão à procura de trabalho, foi estimado em 6 milhões. É o menor já registrado na série histórica.
Com informações do Diário do Comércio e FCDL-MG
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

