Varejo de Minas Gerais cresce 2,1% em novembro

O segmento de varejo em Minas Gerais registrou crescimento de 2,1% em novembro e, com este índice, ficou na 17º posição entre os estados da federação. O dado é da 23ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS), que analisou as informações do setor e constatou a alta no volume de vendas em Minas na comparação anual.

Segundo o pesquisador da Stone e responsável pelo Índice do Varejo Stone (IVS), Matheus Calvelli, o crescimento do varejo de Minas Gerais no período é reflexo de um mercado de trabalho ainda aquecido e eventos sazonais, como a Black Friday, que tiveram papel relevante no impulsionamento do consumo, enumerou.

“Em setembro, o índice apontou uma queda de 2,5% no volume de vendas, enquanto outubro registrou alta de 2,1%, revertendo as perdas do mês anterior e sinalizando melhora do ritmo das vendas”, explicou Calvelli.

Na avaliação do pesquisador, para o final de 2024 o varejo em Minas Gerais pode esperar um impulso adicional com o Natal, tradicionalmente o período de maior movimentação de vendas no ano. “A perspectiva é que os segmentos de moda, alimentos e eletrodomésticos tenham um desempenho positivo, alinhado ao aquecimento típico dessa época”, projetou.

Os segmentos do varejo analisados pelo índice foram:

  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
  • Livros, jornais, revistas e papelaria;
  • Móveis e eletrodomésticos;
  • Tecidos, vestuários e calçados;
  • Material de Construção;
  • Combustíveis e Lubrificantes
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico.

“Para 2025, uma das tendências importantes será a consolidação de canais digitais como complemento às vendas físicas, assim como temos analisado no nosso Índice de Comércio Digital. Essa integração entre tecnologia e experiência do cliente deve ser um diferencial competitivo no próximo ano”, projetou Calvelli.

O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos.

São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.

Com informações do Diário do Comércio e FCDL-MG



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