Presidente da Aciapi reivindica apoio do Governo de Minas para lojistas atingidos por enchente em Ipatinga

O governador Romeu Zema (Novo) esteve nesta segunda-feira (13) em Ipatinga para verificar a situação da cidade depois do temporal do início da semana que impactou bastante a cidade, com destruição de residências, desmoronamentos e alagamentos, além de dez vidas perdidas. O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi), Luís Henrique Alves, afirma que o governo municipal tem dado uma resposta rápida, assistindo as famílias desabrigadas, limpando as ruas interditadas, tirando barro e lama, com muita eficiência, agilidade, precisão e um serviço bem feito. Mas é preciso olhar também para os empreendedores que tiveram prejuízos incalculáveis.

Na visita do governador, Luís Henrique, representando as diretorias da Aciapi e da CDL, esteve com o governador na Escola Municipal Chirlene Cristina Pereira e aproveitou a oportunidade para conversar com Zema, mostrando a realidade do comércio, principalmente nos bairros muito impactados pela catástrofe climática, onde os comerciantes tiveram grandes prejuízos com os alagamentos. “Muitas empresas perderam tudo, perderam maquinário, móveis, estoque, lojas de roupas, com muita perda, então foi um prejuízo grande para todo o comércio”, pontuou Luís.

“Uma das principais coisas que conversamos foi a busca de uma linha de crédito por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) com juros subsidiados, se possível, com uma carência para começar o pagamento, para que essas empresas possam se reerguer, comprar equipamentos, matéria-prima, estoque, para que elas possam continuar a ter uma vida normal, honrando seus compromissos, pagando seus fornecedores e funcionários”, detalhou.

O entendimento do dirigente é que o governador entendeu a situação, foi solícito e disse que voltaria a Belo Horizonte com o compromisso de conversar com sua equipe de governo para estudar algumas linhas de crédito para favorecer principalmente as pequenas e microempresas, que têm mais dificuldade de se reerguerem.

“Ficamos no aguardo que o Estado possa anunciar a qualquer momento ações práticas que visem mitigar esse problema das empresas atingidas. A Aciapi e CDL se colocaram à disposição para discutir novas ações, novas propostas para ajudar na recuperação rápida dessas empresas e dos prejuízos causados por esse fenômeno da natureza”, concluiu.