Silas Augusto da Costa (1968 a 1971)

Comércio frenético

Eleito para ser o terceiro presidente da Aciapi, Silas Augusto da Costa exerceu o cargo de 1968 até 1971. Viveu bons momentos do comércio, com as vendas em alta. Confira um pouco de sua história.

CONVENCIDO PELO AMIGO – Depois de envolver-se com a política estudantil em Belo Horizonte, Silas Augusto fez um concurso e trabalhou como chefe de propaganda da loja Mesbla, ficando naquela empresa por oito anos, até que um amigo, que havia inaugurado uma fábrica de móveis de fórmica, uma novidade na época, vendeu os móveis para o restaurante da obra da Usiminas, veio a Ipatinga para montar a mobília e ficou entusiasmado com a cidade. Silas conta que foi convencido pelo amigo a montar uma loja aqui.

PRIMEIRA EMPRESA – Quando chegou a Ipatinga, Silas da Costa abriu uma empresa para atuar como representante da Minasgás, e logo depois ficou sabendo que a Usiminas estava abrindo uma concorrência para adquirir 2.000 fogões, que seriam usados para mobiliar casas completas que seriam vendidas aos funcionários. Quatro dias depois de uma reunião com os representantes da Usiminas, vendeu 940 fogões e, no 14º dia, recebeu um pedido da empresa para interromper as vendas, porque já havia atingindo a cota de 4.800 fogões.

UMA CIDADE DIFERENTE – Tudo era novo e diferente, uma cidade com uma característica única: “não haviam filhos, nem avós, a população era quase 100 por cento de migrantes”.

UNIÃO PARA VENCER – Desde que chegou a Ipatinga, Silas acreditava que era preciso desenvolver a união entre os comerciantes como forma de garantir o crescimento da classe. Ele lembra que, no início da cidade, não existia contador e os comerciantes não tinham como buscar orientação profissional. Convencido pelo também comerciante Walter Salles, aceitou o desafio de presidir a Aciapi. Ele recorda que era difícil convocar uma reunião com os comerciantes, e que naquela época custeava as despesas da Aciapi do seu próprio bolso.

MOTIVO DE SATISFAÇÃO – A Aciapi, na visão de Silas, é bem estruturada e com funcionamento similar ao de uma associação comercial de capital. Para ele, a Aciapi foi muito importante em sua vida e o futuro da entidade é certo:
“Não tem como sofrer retrocesso, chegou a um ponto que evoluiu, desenvolveu e assentou de tal maneira que nada ameaça o seu progresso”, afirma. Silas conclui ressaltando que a Aciapi cumpriu e ainda cumpre o seu papel na história de Ipatinga.



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